Aletria lança livro sobre uma saudade coletiva: “O Abraço”

Contador de Causos, Marcelino Ramos, escreveu narrativa inspirado no nascimento do 1º filho, Pedro, e na falta que sentiu do aconchego da família nesse momento

Você ainda se lembra como é a sensação de encontrar uma pessoa querida, abrir os braços e abraçá-la? O ato tão simples para nós brasileiros parece, agora, algo distante por causa das restrições sociais impostas pela Covid-19. Depois de nove meses convivendo com esse vírus temos uma saudade coletiva: abraçar!

Esse sentimento em um momento muito especial para o contador de causos de Ouro Preto, Marcelino Luciano Ramos, foi o que o levou a escrever a narrativa de “O Abraço”, que tem ilustrações da carioca Carol Porto e acaba de ser lançado pela Editora Aletria. No ano em que a Covid-19 parou o mundo, Marcelino, conhecido pelo apelido Xibil, teve seu primeiro filho, Pedro, e sentiu muito não poder desfrutar desse momento com os pais e familiares.

“O Abraço surge da frustração de estar vivendo esse momento importante da minha vida em meio à turbulenta pandemia. Nos primeiros meses de vida do Pedro ficamos confinados em casa. Por morar em cidades diferentes, não pudemos visitar meus pais, que são idosos. Tempos difíceis. Por noites e noites desejei o amparo e o afeto de meus familiares. E assim nasceu O Abraço, um livro para compartilhar em família e que acredita no afeto como uma maneira de tornar o mundo melhor”, afirma o autor.

O livro conta a história do pequeno Pedro, que viaja pelo mundo da imaginação em busca do aconchego de um abraço. Ele acaba encontrando o que tanto procura em um lugar surpreendente e muito especial. As ilustrações de Carol Porto dão ares de sonho para cada lugar imaginário do encantador protagonista. Todas as composições dos desenhos foram ilustradas com lápis grafite e colorizadas digitalmente.

“Traduzir texto em imagem é um exercício de empatia. Como colocar em traços um gesto carregado de sentimentos não ditos, mas sentidos? Ilustrar O Abraço, em um ano de raros abraços, foi uma experiência doce, sensível e desafiadora”, afirma a ilustradora.

O livro contou com o patrocínio da Bio Extratus, uma empresa de cosméticos, sediada  na cidade de Alvinópolis, em Minas Gerais. Na mensagem da orelha do livro, a empresa recomenda a narrativa enfatizando que “alguns livros surgem em momentos de grande aflição e nos trazem uma mensagem delicada e consoladora. Parecem ter sido feitos para cada um de nós. Uma boa história não possui ‘faixa etária a que se destina’. Qualquer pessoa será tocada por ela, assim funciona a verdadeira literatura”.

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