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NÃO É NÃO: RESPEITE O DIREITO DA CRIANÇA DE REJEITAR CONTATO FÍSICO

É quase irresistível ver uma criança fofa da nossa família e não enche-la de beijos, abraços de apertos na bochecha. Mas precisamos aprender a respeitar o corpo infantil e entender que ele não é brinquedo de adulto. Mesmo que a nossa intenção seja a mais afetuosa possível, se a criança diz que não quer ser abraçada, não insista.

Isso vale também para responsáveis que, na intenção de educar as crianças para serem gentis, às vezes acabam forçando-as a abraçar e beijar parentes e amigos da família.

Beijos e abraços as crianças só devem dar quando se sentirem à vontade para isso. A criança que tem espaço para dizer “não quero beijo agora” tem mais chances de ser capaz de repelir o contato de um abusador.

O livro e o jogo “Não me toca, seu boboca” (editora da Aletria) são dois instrumentos lúdicos que nos ajudam a abordar, de forma sensível, a prevenção do abuso sexual de crianças e adolescentes. E um dos aspectos que o livro e o jogo reforçam é a autonomia que a criança deve ter para dizer “não” para qualquer toque indesejado em seu corpo.

* Para a compra ou mais informações sobre o livro e o jogo, clique nas imagens acima. 

Faça a sua parte

Todos nós podemos ajudar a proteger crianças e adolescentes contra a violência sexual.

Essa simples mudança de atitude pode fazer muita diferença: respeitar quando uma criança demonstra não querer contato físico.

Mesmo que você conheça essa criança desde que ela nasceu, mesmo que essa criança seja sua sobrinha, afilhada, aluna, ou mesmo neta ou filha! Qualquer criança!

Se uma menina ou menino demonstra não querer um abraço naquele momento, não abrace.

Se ao fazer cosquinhas a criança diz “pare”, pare imediatamente.

A criança que é cercada por adultos que respeitam o seu direito de dizer “não” para abraços e beijos de quem lhe quer bem, tende a desenvolver maior habilidade para fugir de uma situação de abuso.

E você, já chega abraçando as crianças da família e os filhos de seus amigos?

Ou já aprendeu a deixar que a criança decida se quer ou não te abraçar?